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index 0000000000..81e7ad7df4
--- /dev/null
+++ b/Documentation/pt_BR/gittutorial.txt
@@ -0,0 +1,675 @@
+gittutorial(7)
+==============
+
+NAME
+----
+gittutorial - Um tutorial de introdução ao git (para versão 1.5.1 ou mais nova)
+
+SYNOPSIS
+--------
+git *
+
+DESCRIPTION
+-----------
+
+Este tutorial explica como importar um novo projeto para o git,
+adicionar mudanças a ele, e compartilhar mudanças com outros
+desenvolvedores.
+
+Se, ao invés disso, você está interessado primariamente em usar git para
+obter um projeto, por exemplo, para testar a última versão, você pode
+preferir começar com os primeiros dois capítulos de
+link:user-manual.html[O Manual do Usuário Git].
+
+Primeiro, note que você pode obter documentação para um comando como
+`git log --graph` com:
+
+------------------------------------------------
+$ man git-log
+------------------------------------------------
+
+ou:
+
+------------------------------------------------
+$ git help log
+------------------------------------------------
+
+Com a última forma, você pode usar o visualizador de manual de sua
+escolha; veja linkgit:git-help[1] para maior informação.
+
+É uma boa idéia informar ao git seu nome e endereço público de email
+antes de fazer qualquer operação. A maneira mais fácil de fazê-lo é:
+
+------------------------------------------------
+$ git config --global user.name "Seu Nome Vem Aqui"
+$ git config --global user.email voce@seudominio.exemplo.com
+------------------------------------------------
+
+
+Importando um novo projeto
+-----------------------
+
+Assuma que você tem um tarball project.tar.gz com seu trabalho inicial.
+Você pode colocá-lo sob controle de revisão git da seguinte forma:
+
+------------------------------------------------
+$ tar xzf project.tar.gz
+$ cd project
+$ git init
+------------------------------------------------
+
+Git irá responder
+
+------------------------------------------------
+Initialized empty Git repository in .git/
+------------------------------------------------
+
+Você agora iniciou seu diretório de trabalho--você deve ter notado um
+novo diretório criado, com o nome de ".git".
+
+A seguir, diga ao git para gravar um instantâneo do conteúdo de todos os
+arquivos sob o diretório corrente (note o '.'), com 'git-add':
+
+------------------------------------------------
+$ git add .
+------------------------------------------------
+
+Este instantâneo está agora armazenado em uma área temporária que o git
+chama de "index" ou índice. Você pode armazenar permanentemente o
+conteúdo do índice no repositório com 'git-commit':
+
+------------------------------------------------
+$ git commit
+------------------------------------------------
+
+Isto vai te pedir por uma mensagem de commit. Você agora gravou sua
+primeira versão de seu projeto no git.
+
+Fazendo mudanças
+--------------
+
+Modifique alguns arquivos, e, então, adicione seu conteúdo atualizado ao
+índice:
+
+------------------------------------------------
+$ git add file1 file2 file3
+------------------------------------------------
+
+Você está agora pronto para fazer o commit. Você pode ver o que está
+para ser gravado usando 'git-diff' com a opção --cached:
+
+------------------------------------------------
+$ git diff --cached
+------------------------------------------------
+
+(Sem --cached, o comando 'git-diff' irá te mostrar quaisquer mudanças
+que você tenha feito mas ainda não adicionou ao índice.) Você também
+pode obter um breve sumário da situação com 'git-status':
+
+------------------------------------------------
+$ git status
+# On branch master
+# Changes to be committed:
+# (use "git reset HEAD <file>..." to unstage)
+#
+# modified: file1
+# modified: file2
+# modified: file3
+#
+------------------------------------------------
+
+Se você precisar fazer qualquer outro ajuste, faça-o agora, e, então,
+adicione qualquer conteúdo modificado ao índice. Finalmente, grave suas
+mudanças com:
+
+------------------------------------------------
+$ git commit
+------------------------------------------------
+
+Isto irá novamente te pedir por uma mensagem descrevendo a mudança, e,
+então, gravar a nova versão do projeto.
+
+Alternativamente, ao invés de executar 'git-add' antes, você pode usar
+
+------------------------------------------------
+$ git commit -a
+------------------------------------------------
+
+o que irá automaticamente notar quaisquer arquivos modificados (mas não
+novos), adicioná-los ao índices, e gravar, tudo em um único passo.
+
+Uma nota em mensagens de commit: Apesar de não ser exigido, é uma boa
+idéia começar a mensagem com uma simples e curta (menos de 50
+caracteres) linha sumarizando a mudança, seguida de uma linha em branco
+e, então, uma descrição mais detalhada. Ferramentas que transformam
+commits em email, por exemplo, usam a primeira linha no campo de
+cabeçalho Subject: e o resto no corpo.
+
+Git rastreia conteúdo, não arquivos
+----------------------------
+
+Muitos sistemas de controle de revisão provêem um comando `add` que diz
+ao sistema para começar a rastrear mudanças em um novo arquivo. O
+comando `add` do git faz algo mais simples e mais poderoso: 'git-add' é
+usado tanto para arquivos novos e arquivos recentemente modificados, e
+em ambos os casos, ele tira o instantâneo dos arquivos dados e armazena
+o conteúdo no índice, pronto para inclusão do próximo commit.
+
+Visualizando história do projeto
+-----------------------
+
+Em qualquer ponto você pode visualizar a história das suas mudanças
+usando
+
+------------------------------------------------
+$ git log
+------------------------------------------------
+
+Se você também quer ver a diferença completa a cada passo, use
+
+------------------------------------------------
+$ git log -p
+------------------------------------------------
+
+Geralmente, uma visão geral da mudança é útil para ter a sensação de
+cada passo
+
+------------------------------------------------
+$ git log --stat --summary
+------------------------------------------------
+
+Gerenciando "branches"/ramos
+-----------------
+
+Um simples repositório git pode manter múltiplos ramos de
+desenvolvimento. Para criar um novo ramo chamado "experimental", use
+
+------------------------------------------------
+$ git branch experimental
+------------------------------------------------
+
+Se você executar agora
+
+------------------------------------------------
+$ git branch
+------------------------------------------------
+
+você vai obter uma lista de todos os ramos existentes:
+
+------------------------------------------------
+ experimental
+* master
+------------------------------------------------
+
+O ramo "experimental" é o que você acaba de criar, e o ramo "master" é o
+ramo padrão que foi criado pra você automaticamente. O asterisco marca
+o ramo em que você está atualmente; digite
+
+------------------------------------------------
+$ git checkout experimental
+------------------------------------------------
+
+para mudar para o ramo experimental. Agora edite um arquivo, grave a
+mudança, e mude de volta para o ramo master:
+
+------------------------------------------------
+(edita arquivo)
+$ git commit -a
+$ git checkout master
+------------------------------------------------
+
+Verifique que a mudança que você fez não está mais visível, já que ela
+foi feita no ramo experimental e você está de volta ao ramo master.
+
+Você pode fazer uma mudança diferente no ramo master:
+
+------------------------------------------------
+(edit file)
+$ git commit -a
+------------------------------------------------
+
+neste ponto, os dois ramos divergiram, com diferentes mudanças feitas em
+cada um. Para unificar as mudanças feitas no experimental para o
+master, execute
+
+------------------------------------------------
+$ git merge experimental
+------------------------------------------------
+
+Se as mudanças não conflitarem, estará pronto. Se existirem conflitos,
+marcadores serão deixados nos arquivos problemáticos exibindo o
+conflito;
+
+------------------------------------------------
+$ git diff
+------------------------------------------------
+
+vai exibir isto. Após você editar os arquivos para resolver os
+conflitos,
+
+------------------------------------------------
+$ git commit -a
+------------------------------------------------
+
+irá gravar o resultado da unificação. Finalmente,
+
+------------------------------------------------
+$ gitk
+------------------------------------------------
+
+vai mostrar uma bela representação gráfica da história resultante.
+
+Neste ponto você pode remover seu ramo experimental com
+
+------------------------------------------------
+$ git branch -d experimental
+------------------------------------------------
+
+Este comando garante que as mudanças no ramo experimental já estão no
+ramo atual.
+
+Se você desenvolve em um ramo ideia-louca, e se arrepende, você pode
+sempre remover o ramo com
+
+-------------------------------------
+$ git branch -D ideia-louca
+-------------------------------------
+
+Ramos são baratos e fáceis, então isto é uma boa maneira de experimentar
+alguma coisa.
+
+Usando git para colaboração
+---------------------------
+
+Suponha que Alice começou um novo projeto com um repositório git em
+/home/alice/project, e que Bob, que tem um diretório home na mesma
+máquina, quer contribuir.
+
+Bob começa com:
+
+------------------------------------------------
+bob$ git clone /home/alice/project myrepo
+------------------------------------------------
+
+Isso cria um novo diretório "myrepo" contendo um clone do repositório de
+Alice. O clone está no mesmo pé que o projeto original, possuindo sua
+própria cópia da história do projeto original.
+
+Bob então faz algumas mudanças e as grava:
+
+------------------------------------------------
+(editar arquivos)
+bob$ git commit -a
+(repetir conforme necessário)
+------------------------------------------------
+
+Quanto está pronto, ele diz a Alice para puxar as mudanças do
+repositório em /home/bob/myrepo. Ela o faz com:
+
+------------------------------------------------
+alice$ cd /home/alice/project
+alice$ git pull /home/bob/myrepo master
+------------------------------------------------
+
+Isto unifica as mudanças do ramo "master" do Bob ao ramo atual de Alice.
+Se Alice fez suas próprias mudanças no intervalo, ela, então, pode
+precisar corrigir manualmente quaisquer conflitos. (Note que o argumento
+"master" no comando acima é, de fato, desnecessário, já que é o padrão.)
+
+O comando "pull" executa, então, duas operações: ele obtém mudanças de
+um ramo remoto, e, então, as unifica no ramo atual.
+
+Note que, em geral, Alice gostaria que suas mudanças locais fossem
+gravadas antes de iniciar este "pull". Se o trabalho de Bob conflita
+com o que Alice fez desde que suas histórias se ramificaram, Alice irá
+usar seu diretório de trabalho e o índice para resolver conflitos, e
+mudanças locais existentes irão interferir com o processo de resolução
+de conflitos (git ainda irá realizar a obtenção mas irá se recusar a
+unificar --- Alice terá que se livrar de suas mudanças locais de alguma
+forma e puxar de novo quando isso acontecer).
+
+Alice pode espiar o que Bob fez sem unificar primeiro, usando o comando
+"fetch"; isto permite Alice inspecionar o que Bob fez, usando um símbolo
+especial "FETCH_HEAD", com o fim de determinar se ele tem alguma coisa
+que vale puxar, assim:
+
+------------------------------------------------
+alice$ git fetch /home/bob/myrepo master
+alice$ git log -p HEAD..FETCH_HEAD
+------------------------------------------------
+
+Esta operação é segura mesmo se Alice tem mudanças locais não gravadas.
+A notação de intervalo "HEAD..FETCH_HEAD" significa mostrar tudo que é
+alcançável de FETCH_HEAD mas exclua tudo o que é alcançável de HEAD.
+Alice já sabe tudo que leva a seu estado atual (HEAD), e revisa o que Bob
+tem em seu estado (FETCH_HEAD) que ela ainda não viu com esse comando.
+
+Se Alice quer visualizar o que Bob fez desde que suas histórias se
+ramificaram, ela pode disparar o seguinte comando:
+
+------------------------------------------------
+$ gitk HEAD..FETCH_HEAD
+------------------------------------------------
+
+Isto usa a mesma notação de intervalo que vimos antes com 'git log'.
+
+Alice pode querer ver o que ambos fizeram desde que ramificaram. Ela
+pode usar a forma com três pontos ao invés da forma com dois pontos:
+
+------------------------------------------------
+$ gitk HEAD...FETCH_HEAD
+------------------------------------------------
+
+Isto significa "mostre tudo que é alcançável de qualquer um deles, mas
+exclua tudo que é alcançável a partir de ambos".
+
+Por favor, note que essas notações de intervalo podem ser usadas tanto
+com gitk quanto com "git log".
+
+Após inspecionar o que Bob fez, se não há nada urgente, Alice pode
+decidir continuar trabalhando sem puxar de Bob. Se a história de Bob
+tem alguma coisa que Alice precisa imediatamente, Alice pode optar por
+separar seu trabalho em progresso primeiro, fazer um "pull", e, então,
+finalmente, retomar seu trabalho em progresso em cima da história
+resultante.
+
+Quando você está trabalhando em um pequeno grupo unido, não é incomum
+interagir com o mesmo repositório várias e várias vezes. Definindo um
+repositório remoto antes de tudo, você pode fazê-lo mais facilmente:
+
+------------------------------------------------
+alice$ git remote add bob /home/bob/myrepo
+------------------------------------------------
+
+Com isso, Alice pode executar a primeira parte da operação "pull" usando
+o comando 'git-fetch' sem unificar suas mudanças com seu próprio ramo,
+usando:
+
+-------------------------------------
+alice$ git fetch bob
+-------------------------------------
+
+Diferente da forma longa, quando Alice obteve de Bob usando um
+repositório remoto antes definido com 'git-remote', o que foi obtido é
+armazenado em um ramo remoto, neste caso `bob/master`. Então, após isso:
+
+-------------------------------------
+alice$ git log -p master..bob/master
+-------------------------------------
+
+mostra uma lista de todas as mudanças que Bob fez desde que ramificou do
+ramo master de Alice.
+
+Após examinar essas mudanças, Alice pode unificá-las em seu ramo master:
+
+-------------------------------------
+alice$ git merge bob/master
+-------------------------------------
+
+Esse `merge` pode também ser feito puxando de seu próprio ramo remoto,
+assim:
+
+-------------------------------------
+alice$ git pull . remotes/bob/master
+-------------------------------------
+
+Note que 'git pull' sempre unifica ao ramo atual, independente do que
+mais foi passado na linha de comando.
+
+Depois, Bob pode atualizar seu repositório com as últimas mudanças de
+Alice, usando
+
+-------------------------------------
+bob$ git pull
+-------------------------------------
+
+Note que ele não precisa dar o caminho do repositório de Alice; quando
+Bob clonou seu repositório, o git armazenou a localização de seu
+repositório na configuração do mesmo, e essa localização é usada
+para puxar:
+
+-------------------------------------
+bob$ git config --get remote.origin.url
+/home/alice/project
+-------------------------------------
+
+(A configuração completa criada por 'git-clone' é visível usando `git
+config -l`, e a página de manual linkgit:git-config[1] explica o
+significado de cada opção.)
+
+Git também mantém uma cópia limpa do ramo master de Alice sob o nome
+"origin/master":
+
+-------------------------------------
+bob$ git branch -r
+ origin/master
+-------------------------------------
+
+Se Bob decidir depois em trabalhar em um host diferente, ele ainda pode
+executar clones e puxar usando o protocolo ssh:
+
+-------------------------------------
+bob$ git clone alice.org:/home/alice/project myrepo
+-------------------------------------
+
+Alternativamente, o git tem um protocolo nativo, ou pode usar rsync ou
+http; veja linkgit:git-pull[1] para detalhes.
+
+Git pode também ser usado em um modo parecido com CVS, com um
+repositório central para o qual vários usuários empurram modificações;
+veja linkgit:git-push[1] e linkgit:gitcvs-migration[7].
+
+Explorando história
+-----------------
+
+A história no git é representada como uma série de commits
+interrelacionados. Nós já vimos que o comando 'git-log' pode listar
+esses commits. Note que a primeira linha de cada entrada no log também
+dá o nome para o commit:
+
+-------------------------------------
+$ git log
+commit c82a22c39cbc32576f64f5c6b3f24b99ea8149c7
+Author: Junio C Hamano <junkio@cox.net>
+Date: Tue May 16 17:18:22 2006 -0700
+
+ merge-base: Clarify the comments on post processing.
+-------------------------------------
+
+Nós podemos dar este nome ao 'git-show' para ver os detalhes sobre este
+commit.
+
+-------------------------------------
+$ git show c82a22c39cbc32576f64f5c6b3f24b99ea8149c7
+-------------------------------------
+
+Mas há outras formas de se referir aos commits. Você pode usar qualquer
+parte inicial do nome que seja longo o bastante para identificar
+unicamente o commit:
+
+-------------------------------------
+$ git show c82a22c39c # os primeiros caracteres do nome são o bastante
+ # usualmente
+$ git show HEAD # a ponta do ramo atual
+$ git show experimental # a ponta do ramo "experimental"
+-------------------------------------
+
+Todo commit normalmente tem um commit "pai" que aponta para o estado
+anterior do projeto:
+
+-------------------------------------
+$ git show HEAD^ # para ver o pai de HEAD
+$ git show HEAD^^ # para ver o avô de HEAD
+$ git show HEAD~4 # para ver o trisavô de HEAD
+-------------------------------------
+
+Note que commits de unificação podem ter mais de um pai:
+
+-------------------------------------
+$ git show HEAD^1 # mostra o primeiro pai de HEAD (o mesmo que HEAD^)
+$ git show HEAD^2 # mostra o segundo pai de HEAD
+-------------------------------------
+
+Você também pode dar aos commits nomes à sua escolha; após executar
+
+-------------------------------------
+$ git tag v2.5 1b2e1d63ff
+-------------------------------------
+
+você pode se referir a 1b2e1d63ff pelo nome "v2.5". Se você pretende
+compartilhar esse nome com outras pessoas (por exemplo, para identificar
+uma versão de lançamento), você deveria criar um objeto "tag", e talvez
+assiná-lo; veja linkgit:git-tag[1] para detalhes.
+
+Qualquer comando git que precise conhecer um commit pode receber
+quaisquer desses nomes. Por exemplo:
+
+-------------------------------------
+$ git diff v2.5 HEAD # compara o HEAD atual com v2.5
+$ git branch stable v2.5 # inicia um novo ramo chamado "stable" baseado
+ # em v2.5
+$ git reset --hard HEAD^ # reseta seu ramo atual e seu diretório de
+ # trabalho a seu estado em HEAD^
+-------------------------------------
+
+Seja cuidadoso com o último comando: além de perder quaisquer mudanças
+em seu diretório de trabalho, ele também remove todos os commits
+posteriores desse ramo. Se esse ramo é o único ramo contendo esses
+commits, eles serão perdidos. Também, não use 'git-reset' num ramo
+publicamente visível de onde outros desenvolvedores puxam, já que vai
+forçar unificações desnecessárias para que outros desenvolvedores limpem
+a história. Se você precisa desfazer mudanças que você empurrou, use
+'git-revert' no lugar.
+
+O comando 'git-grep' pode buscar strings em qualquer versão de seu
+projeto, então
+
+-------------------------------------
+$ git grep "hello" v2.5
+-------------------------------------
+
+procura por todas as ocorrências de "hello" em v2.5.
+
+Se você deixar de fora o nome do commit, 'git-grep' irá procurar
+quaisquer dos arquivos que ele gerencia no diretório corrente. Então
+
+-------------------------------------
+$ git grep "hello"
+-------------------------------------
+
+é uma forma rápida de buscar somente os arquivos que são rastreados pelo
+git.
+
+Muitos comandos git também recebem um conjunto de commits, o que pode
+ser especificado de várias formas. Aqui estão alguns exemplos com 'git-log':
+
+-------------------------------------
+$ git log v2.5..v2.6 # commits entre v2.5 e v2.6
+$ git log v2.5.. # commits desde v2.5
+$ git log --since="2 weeks ago" # commits das últimas 2 semanas
+$ git log v2.5.. Makefile # commits desde v2.5 que modificam
+ # Makefile
+-------------------------------------
+
+Você também pode dar ao 'git-log' um "intervalo" de commits onde o
+primeiro não é necessariamente um ancestral do segundo; por exemplo, se
+as pontas dos ramos "stable" e "master" divergiram de um commit
+comum algum tempo atrás, então
+
+-------------------------------------
+$ git log stable..master
+-------------------------------------
+
+irá listar os commits feitos no ramo "master" mas não no ramo
+"stable", enquanto
+
+-------------------------------------
+$ git log master..stable
+-------------------------------------
+
+irá listar a lista de commits feitos no ramo "stable" mas não no ramo
+"master".
+
+O comando 'git-log' tem uma fraqueza: ele precisa mostrar os commits em
+uma lista. Quando a história tem linhas de desenvolvimento que
+divergiram e então foram unificadas novamente, a ordem em que 'git-log'
+apresenta essas mudanças é irrelevante.
+
+A maioria dos projetos com múltiplos contribuidores (como o kernel
+Linux, ou o próprio git) tem unificações frequentes, e 'gitk' faz um
+trabalho melhor de visualizar sua história. Por exemplo,
+
+-------------------------------------
+$ gitk --since="2 weeks ago" drivers/
+-------------------------------------
+
+permite a você navegar em quaisquer commits desde as últimas duas semanas
+de commits que modificaram arquivos sob o diretório "drivers". (Nota:
+você pode ajustar as fontes do gitk segurando a tecla control enquanto
+pressiona "-" ou "+".)
+
+Finalmente, a maioria dos comandos que recebem nomes de arquivo permitirão
+também, opcionalmente, preceder qualquer nome de arquivo por um
+commit, para especificar uma versão particular do arquivo:
+
+-------------------------------------
+$ git diff v2.5:Makefile HEAD:Makefile.in
+-------------------------------------
+
+Você pode usar 'git-show' para ver tal arquivo:
+
+-------------------------------------
+$ git show v2.5:Makefile
+-------------------------------------
+
+Próximos passos
+----------
+
+Este tutorial deve ser o bastante para operar controle de revisão
+distribuído básico para seus projetos. No entanto, para entender
+plenamente a profundidade e o poder do git você precisa entender duas
+idéias simples nas quais ele se baseia:
+
+ * A base de objetos é um sistema bem elegante usado para armazenar a
+ história de seu projeto--arquivos, diretórios, e commits.
+
+ * O arquivo de índice é um cache do estado de uma árvore de diretório,
+ usado para criar commits, restaurar diretórios de trabalho, e
+ armazenar as várias árvores envolvidas em uma unificação.
+
+A parte dois deste tutorial explica a base de objetos, o arquivo de
+índice, e algumas outras coisinhas que você vai precisar pra usar o
+máximo do git. Você pode encontrá-la em linkgit:gittutorial-2[7].
+
+Se você não quiser continuar com o tutorial agora nesse momento, algumas
+outras digressões que podem ser interessantes neste ponto são:
+
+ * linkgit:git-format-patch[1], linkgit:git-am[1]: Estes convertem
+ séries de commits em patches para email, e vice-versa, úteis para
+ projetos como o kernel Linux que dependem fortemente de patches
+ enviados por email.
+
+ * linkgit:git-bisect[1]: Quando há uma regressão em seu projeto, uma
+ forma de rastrear um bug é procurando pela história para encontrar o
+ commit culpado. Git bisect pode ajudar a executar uma busca binária
+ por esse commit. Ele é inteligente o bastante para executar uma
+ busca próxima da ótima mesmo no caso de uma história complexa
+ não-linear com muitos ramos unificados.
+
+ * link:everyday.html[GIT diariamente com 20 e tantos comandos]
+
+ * linkgit:gitcvs-migration[7]: Git para usuários de CVS.
+
+VEJA TAMBÉM
+--------
+linkgit:gittutorial-2[7],
+linkgit:gitcvs-migration[7],
+linkgit:gitcore-tutorial[7],
+linkgit:gitglossary[7],
+linkgit:git-help[1],
+link:everyday.html[git diariamente],
+link:user-manual.html[O Manual do Usuário git]
+
+GIT
+---
+Parte da suite linkgit:git[1].